O Ministério da Saúde ampliou a cobertura vacinal para todas as faixas e, agora, pessoas com mais de 6 meses podem ser vacinadas contra a gripe. Com a ampliação da campanha, os Estados e Municípios têm autonomia para definir os públicos de acordo com seus estoques de vacina. A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) recomenda aos gestores municipais a promoção de ações de incentivo à vacinação para evitar, inclusive, o colapso da rede de atendimento à saúde.

A entidade lembra que a doença é causada por vírus do tipo influenza, que passa por transformações e mutações e pode ser confundida com outras doenças. Ela é transmitida por meio de secreções, espirros e/ou tosse e pode causar cansaço, coriza, dor de cabeça e no corpo, febre, dor de garganta e tosse seca. Segundo o MS, a vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para evitar surtos e garantir a saúde da população durante as estações do outono e inverno.

Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), por conta dos elevados índices de contágio, registrados em 2022 e 2023, a campanha de vacinação nacional começou mais cedo este ano, em março. E na região Norte, a imunização ocorreu em novembro do ano passado. Ainda assim, houve aumento de casos de influenza em todo o país e pelos dados do ministério, até o dia 21 de abril, apenas 22% do público-alvo havia recebido a vacina. Apenas 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas.

A vacinação, inicialmente, estava focada nos grupos prioritários das Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Mesmo com a ampliação para todas as pessoas, o ministério ressalta a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais. A ampliação da cobertura deve aumentar a cobertura vacinal e reduzir as complicações e as internações causadas pela gripe.

Com informações da CNM.

 

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